terça-feira, dezembro 16, 2008

Entre os 10 da Galeria Hall Brasil

Cosme e Damião (2008) é um dos meus trabalhos que está na galeria virtual da HALL BRASIL e foi selecionada entre os 10 mais votados deste mês.
Entre no site www.hallbrasil.com.br veja as demais obras escolhidas e vote mais uma vez na minha ensamblagem.
Aproveite e veja também as recenteas postagens no meu blog.
Feliz natal.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

ÍCONES IMPRESSIONISTAS

Olympia – Edouard Manet, 1863
Inserção do nu na pintura impressionista.



Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte – Seurat, 1896
Tela ícone do pontilhismo originando o neo-impressionismo usando a cor e a ótica, cujos principais pintores foram Signac, Seurat e Pisarro




As castanheiras de Osny – Pissarro, 1873. Uma das principais telas deste pintor precursor do impressionismo.



Impressão, nascer do sol – Claude Manet, 1872
A partir desta tela é designado o impressionismo.
Leroy, crítico de arte comentou que “um papel de parede era mais elaborado que esta marinha de Monet.”

IMPRESSIONISMO - RECORTE

RECORTE SOBRE O IMPRESSIONISMO


Final de ano. Festejos natalinos e expectativas para o ano seguinte. Período de cores e brilhos. Desejos e esperanças renovadas. Não foi à toa que deixei o impressionismo para o mês de dezembro. A idéia de felicidade e harmonia era passada no impressionismo, assim como nesta época do ano.

Um dos momentos mais belos da história da arte, surgido na França em 1874, explorou a intensidade das cores e a sensibilidade dos artistas.

Os impressionistas buscavam retratar em suas obras, os efeitos da luz do sol sobre a natureza, por isso, quase sempre pintavam ao ar livre. A ênfase, portanto, era dada na capacidade da luz solar em modificar todas as cores de um ambiente, assim, a retratação de uma imagem mais de uma vez, porém em horários e luminosidades diferentes, era algo normal. O impressionismo explora os contrastes e a claridade das cores. O preto jamais é utilizado. Até a sombra era retratada com cores. Ao ar livre o mundo inteiro poderia ser tema de pintura dos impressionistas. Muitos pintores iniciaram a pintura ao ar livre, pintando paisagens, águas, mares, rios, naturezas mortas etc. O nu artístico também começa a ser retratado.

Transferir a experiência visual do pintor para o espectador constituía a verdadeira finalidade dos impressionistas.

Com os impressionistas o tema digno, a composição equilibrada, o desenho correto estavam definitivamente sepultados, superados. Era a vez das manchas, cores e sombras.

Cores em pequenas pinceladas no próprio quadro para combinação das mesmas pelo espectador considerando que os pintores achavam que a cor se misturava no olho e não na paleta.

Para apreciar um quadro impressionista, o espectador devia se afastar alguns metros para verificar que as manchas intrigantes viravam imagens diante dos olhos.

A denominação “impressionismo” foi dada após a declaração pejorativa do crítico de arte francês Louis Leroy ao ver a tela “Impressão, sol nascente” de Claude Monet, um dos principais artistas do movimento. Leroy disse que “um papel de parede era mais elaborado que esta marinha de Monet.”

A rejeição a estes artistas era muito grande. Muitos foram proibidos de participar do Salão de Paris, o que motivou inclusive a Napoleão III, em 1863 promover o Salão dos Recusados.

Destacam-se no século XIX Claude Monet, Édouard Manet , Auguste Renoir, Camille Pissarro, Alfred Sisley, Vincent Van Gogh, Edgard Degas, Seurat, Signac, Paul Cézanne, Berthe Morisot, Jean Bazille, Gustave Coilebotte, Mary Cassat, Rodin, Toulouse Lautrec. No Brasil o grande referencial é Eliseu Visconti.

O impressionismo deu lugar a outros “ismos” como o pós-impressionismo , em 1885, sendo seus expoentes máximos: Van Gogh, Renoir, Gaugain.

O neo-impressionismo/pontilhismo, em 1886 usando a cor e a ótica teve com principais pintores Signac, Seurat e Pisarro.

Já no século XX as pinturas de Gaugain deram origem ao primitivismo, Cézanne iniciou o cubismo, enquanto que a obra de Van Gogh gerou o expressionismo.

O impressionismo deixou um grande legado de pintores e obras para todos os amantes e historiadores da arte, assim como para toda a humanidade.

“O impacto causado pelo impressionismo não pode ser subestimado. Suas ações e experimentos simbolizaram a rejeição às tradições artísticas e aos julgamentos de valor da crítica. Ao pintar a visão – não aquilo que se enxerga, mas o que significa ver – eles foram os arautos do modernismo, iniciando um processo que revolucionaria o conceito e a percepção do objeto artístico. Os futuros movimentos de vanguarda seguiriam seu exemplo e defenderiam a liberdade artística e a inovação”. (Amy Dempsey)

Sem dúvida tivemos no impressionismo um dos períodos mais produtivos, enriquecedores e belos da história da arte. Em um passado mais recente podemos incluir junto ao nome dos pintores/artistas impressionistas outros que também marcaram o cenário mundial da arte: Picasso, Marcel Duchamp, Dali, Miró, Gaudi, John Cage, Andy Warhol entre outros.



REFERÊNCIAS

Estilos, Escolas & Movimentos / Guia Enciclopédico da Arte Moderna - Amy Dempsey - Cosac Naify, SP, 2003
Modernismo - Charles Harrison - Cosac Naify , SP, 2001
Janson H. W. História da Arte: Panorama das Artes Plásticas e da Arquitetura da Pré-história a atualização, Lisboa, 1973
F. H. Gombrich A História da Arte, LTC Editora, 16ª edição, RJ, 1995
Gênios da Pintura, Pisarro e Sisley, Abril Cultural, SP, 1968

Eletrônicas
Wikipedia

sexta-feira, novembro 28, 2008

NATAL 2008




Natal 08 e 2009 abençoados por todos os deuses, crenças e fé.

quarta-feira, novembro 26, 2008

PROJETO HALL BRASIL

O Projeto Hall Brasil - www.hallbrasil.com.br - cria a oportunidade de divulgação aos artistas plásticos de todo país, permitindo conexão direta com os visitantes.

• O site do projeto é visitado por mais de 70 paises com 35mil acessos mensais.

• A proposta atual é apresentar por blocos regionais, tudo o que acontece no meio artístico (museus, associações, núcleos, galerias) e diisponibilizar como material para pesquisa, além de criar uma rede de relacionamento entre a classe, possibilitando a ampliação de oportunidades e intercâmbio de experiências.

• A Hall Brasil não visa lucro na comercialização das obras, que ocorre, entre o visitante e o artista.

Estou com três ensamblagens expostas na galeria virtual do Projeto. Acessem o site e conheçam esta iniciativa liderada por Rose Reiter.

domingo, novembro 23, 2008

GALERIA HALL BRASIL

Estou com três ensamblagens expostas na Galeria do Projeto Hall Brasil que divulga trabalhos de artistas brasileiros possibilitando divulgação, intercêmbio de informações, vendas dentre outras vantagens.

Visite o site www.hallbrasil.com.br, confira meus trabalhos e dos demais artistas expositores, podendo também votar no trabalho que gostar mais.

Indique para seus amigos.

terça-feira, novembro 18, 2008

MARIA SAMPAIO, UM TALENTO DA TERCEIRA IDADE

O TEXTO A SEGUIR É UMA HOMENAGEM A MINHA AMIGA, IRMÃ, ALMA GÊMEA, MARIA SAMPAIO QUE HOJE RECEBE EM RECIFE, DO BANCO REAL, O PPRÊMIO "TALENTOS DA MATURIDADE",NA CATEGORIA "CONTADOR DE ESTÓRIAS".

CASOS DE VELHINHOS AVANT GARDE: ELE DE PROGRAMA, ELA DESPEITADA
Luciano Freitas, Out 2008


LÁ NOS ANOS IDOS E VIVIDOS NA BAHIA ELES SE CONHECERAM , VIVENCIANDO EPISÓDIOS, MOVIMENTOS, PESSOAS, EMOÇÕES, TENDÊNCIAS, AMORES, AMIZADES, VIAGENS..... VIDAS CHEGANDO, OUTRAS PARTINDO.

SÓ NÃO SE TREPARAM COM OS SEUS PRÓPRIOS SEXOS. ELA ARRIARIA A CALÇOLA, ELE ABRIRIA O FECHO DA CALÇA. SERIA FUCK, FUCK. OH YEAH!!!!!

PROFISSIONALIZARAM-SE, INSERINDO TAMBÉM CULTURA E ARTICES NAS SUAS VIDAS.
ELA FOTOGRAFOU, BATEU BOCA, RODOU A BAIANA COM GILETE NA BARRA. VESTIU UMA SAIA CALHAMBEQUE E SAIU POR AÍ.

ELE RODOU O MUNDO, E COMO DIRIA CAETANO, VIROU UM ANIMAL ARISCO....

A MATURIDADE CHEGOU COM MAIS CULTURA E ARTES PARA AMBOS. CHEGANDO TAMBEM A PVC E/OU O PERÍODO DO CONDOR. MAS, COM TALENTO & MATURIDADE SEGUIRAM. ELA ESCRIVINHANDO CONTOS, ROMANCES, ESTÓRIAS..... ELE, JUSTAPONDO MATERIAIS COM UM VIÉS SUBJETIVO.ENSAMBLANDO.

ELE PERSPICAZ PERCEBEU QUE A DESPEITADA ANDAVA TRISTE, TRISTE...... COMO ELA MESMO DIRIA: “ABAIXO DO CÚ DA PERUA”. COM FÉ E TRADIÇÃO,ELE VINDO DAS ÁRABIAS PARA A BAHIA INSISTIU QUE ELA VIESSE TAMBÉM.

MAIS UMA ESTÓRIA, MAIS UM PRÊMIO, MAIS UMA CONSAGRAÇÃO PARA A DESPEITADA.

ELE SE PERDEU NOS CAMINHOS DAS ARÁBIAS PARA A BAHIA. ENTRETANTO, FICOU FELIZ POR TER INSISTIDO E PROPORCIONADO A DESPEITADA MAIS UMA VEZ MOSTRAR O SEU TALENTO NA MATURIDADE. CHEER.

terça-feira, outubro 14, 2008

RECORTE SOBRE RENASCIMENTO

RECORTE SOBRE O RENASCIMENTO
Luciano Freitas, artista plástico/ensamblagista
Out 2008


Em 1975 estive na Itália, com base em Roma, para dar seqüência a minha especialização em marketing e trade promotion, no ICE – Instituto Italiano para o Comercio Exterior. Naquela época, recém formado, economista de 1ª viagem, não imaginava que um dia estaria debruçado no estudo da História da Arte. Na Itália, grande cenário do Renascimento, provavelmente começou não intencionalmente a ser forjado o ensamblagista.

Lembro-me que visitei duomos, palácios, piazzas e museus. Florença, Siena, Assis, Orvieto, Pompéia, Florença, Pisa, Veneza, Milão, Ravena, Bologna..... Costumava dizer que a Itália era um museu a céu aberto. Afrescos, retábulos, Davis, Pietá, Giotto, tetos, pontos de fuga .... Depois de passados 30 anos, estou estudando e lendo sobre tudo isto, com um outro olhar. O olhar do artista ensamblagista.


Teto da Capela Sistina, projetada por Michelangelo


Neste recorte destaco as principais questões que caracterizam o período conhecido como Renascimento: humanismo, cidades X poder, arte, política, saberes diversos de suma importância para a transição entre a Idade Média e a Idade Moderna. Neste período, aparecem os avanços das artes com o surgimento de novas técnicas de pintura, escultura, surgimento da arte do retrato, dentre outros aspectos. As emoções do homem passam a ser abordadas no espaço pictórico. Os pintores, escultores ganharam o status de artistas e começaram a assinar os seus trabalhos.

O Renascimento destacou-se pelas amplas realizações culturais, do século XIV ao XVII. Artistas, filósofos, cientistas e governantes acreditavam que o caminho para a grandeza e o esclarecimento passava pelo estudo das épocas áureas dos antigos gregos e romanos. Rejeitavam o passado medieval. Inspirados pelo Humanismo, voltaram-se para as tradições literárias e filosóficas da Antiguidade greco-romana.

No Renascimento algumas cidades foram verdadeiras academias de arte - Roma, Florença, Siena, Assis, Veneza, Milão, dentre outras. Florença e Veneza comandavam o espetáculo de luz, formas e cores das artes no Renascimento.

A disputa de poder das grandes famílias, sobretudo em Florença, lideradas pelos Medicis, assim como as desavenças religiosas motivaram a ampliação dos conhecimentos, da arquitetura e artes, principalmente em Roma.

Durante o Renascimento a política, a igreja, a burguesia, os diversos conhecimentos da época e as artes muito contribuíram para que o mesmo se difundisse para todos os países da Europa, sobretudo na fase do Quattrocento, caracterizao por crise econômica e disputas políticas.


Fachada da Basílica de São Pedro, Roma O Juízo final, Michelangelo


Principais características das fases do Renascimento:

a) Trecento (século XIV)/ Proto Renascimento: Florença, Giotto, Dante Alighieri, Boccaccio e Petrarca, rompimento com o imobilismo e a hierarquia da pintura medieval e valorização do individualismo e dos detalhes humanos;
b) Quattrocento (século XV)/Primeira Renascença: península itálica, Masaccio, Mantegna, Botticelli, Leonardo da Vinci, Rafael e Michelangelo, inspiração greco-romana, racionalismo e experimentalismo;
c) Cinquecento (século XVI)/ Alta Renascença: Europa, Maneirismo e Barroco. Na literatura - Ludovico Ariosto, Torquato Tasso e Nicolau Maquiavel. Na pintura - Rafael e Michelangelo.

O homem vitruviano, da Vinci Monalisa – Leonardo da Vinci David de Michelangelo



O Renascimento deixou um grande legado, na medida em que interagiu com a arte, política, filosofia, mitologia, economia, arquitetura, religião dentre tantas manifestações dos saberes humanos. Giotto, Masaccio, Pisano, Rafael, Michelangelo, da Vinci, Botticelli, Fra Angélico, Tiziano.... Madonas, Santas ceias, Anjos, Anunciações, Cristos, Davis, retábulos, afrescos, tetos.....Capela Sistina, Mona Lisa.....o homem e suas emoções, mecenas, cortesãos, príncipes.....pintura X política, Igreja X cidades, queda de Roma, papas.... legado deixado pelo Renascimento para toda a humanidade.

Como já foi pontuado, o Renascimento proporcionou uma série de avanços nas artes, na arquitetura, nas ciências, filosofia, astronomia etc. Significou também a passagem do feudalismo para o capitalismo, levando no seu bojo todas as transformações sociais, econômicas, culturais, políticas e religiosas da época.

A Itália foi sem dúvida alguma o berço do Renascimento e a pintura sua maior expressão, devido aos grandes mestre e ícones do período renascentista. Durante o Quattrocento (século XV) , Leonardo da Vinci, Rafael e Michelangelo formavam o trio sagrado do Renascimento.

Em 1975, tive o privilégio de estar muito perto de tudo isto. O conhecimento adquirido como turista, agora é sistematizado e ampliado pelo artista e ganha consistência nas salas de aula da EBA/UFBA.

Todas as manifestações do Renascimento, sobretudo nas artes, se constituem em um legado e fonte de aprendizado perene para toda a humanidade.

No seu final, o Renascimento descamba para o Maneirismo, movimento que aponta para a arte da Idade Moderna e, na seqüência, para os diversos “ismos” da arte moderna.

Aqui me encontro enquanto artista/ensamblagista. Quando fiz minha primeira exposição individual em 2006, comentei ....sem conhecimento de artes plásticas apresento minhas ensamblagens... Em outra oportunidade registrei que era um artista autodidata.

Aldo Trípodi, em sua crítica sobre o meu trabalho afirmou: este é um artista que já nasce pronto. Os maneiristas acreditavam que “arte não se ensinava e não se aprendia o artista já nascia pronto”.

Concluindo, ensamblagem/colagem executada em 2007 a partir dos legados de “da Vinci e Marcel Duchamp”



Luciano Freitas, 2007




REFERÊNCIAS


Janson, H. W. História da Arte: Panorama das Artes Plásticas e da Arquitetura da Pré-história a atualização
Lisboa, 1973

Proença, Graça. História da Arte
Editora Ática, 17ª edição, 2008

Textos

O Homem, medida de todas as coisas – Os humanismos
As cidades e o poder – O caso de Florença
Política, criação intelectual e artística
s.a., s.e., s.d.


Eletrônica

Wikipédia, a enciclopédia livre

domingo, setembro 07, 2008

ENSAIO: DITIRAMBOS, PERFORMANCES&HAPPENINGS

DITIRAMBOS, PERFORMANCES&HAPPENINGS
Luciano Freitas, artista plástico/ensamblagista - setembro 2008


Coloco-me na posição de um artista autodidata na medida em que somente este ano busquei conhecimentos de artes plásticas e história da arte, ingressando no curso de graduação da Escola de Belas Artes/UFBA.

Iniciei em 2004, a criar ensamblagens/colagens, aceitas pelo público, críticos de arte, formadores de opinião e galeristas, o que me motivou a procurar a academia.

Aulas, leituras, novos colegas e conhecimentos! Os caminhos da história da arte são fascinantes, envolventes! E percorrendo estes caminhos desde a civilização egípcia até os movimentos de vanguarda do século XX me deparei com o ditirambo na mitologia grega.

Daí resolví compartilhar com os visitantes do meu blog o paralelo que pretendo traçar entre os ditirambos do deus Dionísio, e performances e happenings iniciados no século passado.

Então, vamos ao desafio!

Dionisio, Diónisos ou Dioniso (do
grego Διώνυσος ou Διόνυσος), o deus do vinho, filho de Zeus e da princesa Semele, sendo o único deus filho de uma mortal, era o “primo” do deus romano Baco, cujos ritos deram origem às bacanais. Bacanal todo mundo saca.

Dionísio era o deus protetor do teatro. Em sua honra faziam-se ditirambos e festas dionisíacas, as quais tiveram grande influência nas atividades teatrais na Grécia Antiga.

Nas origens do teatro grego, o ditirambo era um coral que executava músicas de caráter apaixonado, alegre e/ou sombrio, constituído de uma parte narrativa, recitada pelo cantor principal (corifeu), e de outra propriamente coral, executada por personagens vestidos de faunos e sátiros considerados companheiros de Dionísio, em honra do qual se prestava essa homenagem ritualística. O ditirambo envolvia diversas linguagens: música, teatro, poesia....O corpo também era utilizado nestas manifestações dionisíacas. Além disto, os ditirambos, de Dionísio, segundo as várias lendas, histórias e cânticos do Olimpo, eram festas com muito vinho, lazer e prazer, sendo servido pelas bacantes (ou ménades), muito semelhantes às bacanais de Baco.

Dionísio é geralmente representado sob a forma de um jovem imberbe, risonho e festivo, de longa cabeleira loira, tendo, em uma das mãos, um cacho de uvas ou uma taça e, na outra, um dardo.

Vejamos as semelhanças entre os ditirambos do Olimpo com as performances&happenings do século XX.

Performance palavra da língua inglesa que significa ação, desempenho, foi incorporada a língua portuguesa e utilizada em diversas atividades: negócios, recursos humanos, cultura dentre outros.

Na minha área profissional – economia – podemos considerar um business game como performance. Os resultados atingidos por uma determinada economia também podem ser denominados de “performance da economia”.

Em termos de arte, por onde me entranho agora, as performance&happenings são atividades multidisciplinares utilizando diversas formas de expressões artísticas: dança, teatro, música, vídeo, cinema etc. O seu maior diferencial é que utilizam o corpo como tema e objeto da arte. Estas manifestações surgem no Século XX e ganham popularidade pela sensação de liberdade que contagiava os artistas e os espectadores, e a interação entre os mesmos. Um espécie de bacanal, concordam?

Estas manifestações foram componentes importantes de muitos movimentos vanguardistas do século XX, a exemplo do futurismo, do dadaísmo, do surrealismo, da arte conceitual, dentre outros.

Para artistas, historiadores e críticos de arte, professores e alunos de história das artes, a primeira referência à performance data de 1920, quando Marcel Duchamp, um dos principais artistas do Sec. XX, se deixa fotografar travestido em Rrose Sélavy.

Em New York, Jonh Cage foi um dos precursores dos happening, fazendo uma música considerada ready made, mesclando sons aleatórios, ruídos e até o silêncio. Suas manifestações continham a arte de Rauschenberg, a poesia de Olsen, o teatro de David Tudor e a dança de Cunningham.

Nos anos 70, entra em cena o Grupo Fluxus constituído por várias atividades, linguagens, disciplinas, nacionalidades, gêneros e profissões. Os seus integrantes eram considerados ativistas anárquicos, como foram os futuristas e dadaístas, além de radicais utópicos como foram os construtivistas russos. As atividades deste grupo se espalharam pela Europa, Japão. No Brasil, surgiu como Grupo Rex, em São Paulo

Numa linguagem de arte contemporânea, os ditirambos da mitologia grega, mesclando também teatro, música e dança, assim como utilizando o corpo dos faunos e sátiros, poderiam ser considerados as performances&happenings do Olimpo.

Assim como Dionísio promoveu o teatro na grécia Antiga, poderemos dizer que o seus congêneres no Sec. XX foram Jonh Cage, Rauschenberg e Cunningham, dentre outros, na medida em que se constituiram nos precursores de muitos movimentos da arte de vanguarda.

Importante referência é Marcel Duchamp verdadeira espinha dorsal dos muitos movimentos da arte de vanguarda com um viés boêmio na sua vida, tendo muitas amantes, exímio jogador de xadrez, e sendo visto por muitos como um anarquista devido ás suas atitudes revolucionárias nas artes. Não se parece com Dionisio e Baco?

Tanto o deus Dionísio como os artistas citados foram de suma importância para o desenvolvimento das artes nas épocas em que exerceram suas influências.

Que saudade dos anos 70!!!! Cadê os bacanais de outrora? Onde estão os grandes movimentos/nomes da arte contemporânea de hoje?

DEUSES DO OLIMPO

Os principais e mais conhecidos deuses olímpicos estão listados a seguir e, integram o conjunto de mitos, lendas e entidades divinas e/ou fantásticas, (deuses, semideuses e heróis) presentes na mitologia grega:
Zeus, deus dos deuses, do céu e da terra, senhor do Olimpo;
Hera, esposa de Zeus, deusa dos deuses, protetora do casamento;
Poseídon, deus dos oceanos e mares;
Hades, deus do mundo dos mortos;
Atena, deusa da guerra justa, da justiça, da sabedoria;
Apolo, deus do Sol, das artes e das profecias;
Ártemis, deusa da lua e da caça;
Afrodite, deusa do amor e da beleza;
Ares, deus da guerra;
Hefesto, deus do fogo e da metalurgia;
Hermes, o mensageiro de Zeus, protetor dos ladrões e comerciantes


REFERÊNCIAS

José Mário Peixoto Santos - Os Artistas Plásticos e a Performance na Cidade de Salvador:Um Percurso Histórico-performático –
Ufba/Eba/Mestrado, 2007

Amy Dempsey – Estilos, Escolas e Movimentos / Guia Enciclopédico da Arte Moderna
Cosacnaify, 2ª impressão, 2005

Eletrônicas
www.nodo50.org/lafelguera/Fluxus
Wikipédia, a enciclopédia livre

terça-feira, setembro 02, 2008

Mixed Midia - Explorações Contemporâneas

Novo investimento que faço nas artes plásticas a partir deste mês. No curso de graduação em belas Artes continuo cursando a disciplina História da Arte II.

Desta vez, trata-se de um curso de extensão na UFBA/EBA que utilizando alguns temas e práticas da arte de nosso tempo, possibilita ao artista participante desenvolver o aspecto expressivo do seu trabalho na busca de uma linguagem própria.

Trabalhando diversas midias - desenho, pintura, colagem, objetos encontrados, fotografias, elementos tridimensionais - o curso permitirá a experimentação das mais diversas possibilidades criativas jogando com dimensões, texturas, apropriações, cores e formas.

Creio ser uma excelente oportunidade para um up grade no meu trabalho, já que de forma autodidata venho utilizando estas e outras midias na criação das minhas ensamblagens.

Valécia Ribeiro, artista visual será a instrutora. A coordenação é de Edgard Oliva.

segunda-feira, agosto 25, 2008

quarta-feira, agosto 20, 2008

BIENAL

Trata-se de uma música de Zeca Baleiro e Zé Ramalho, cuja letra aborda o desdobramento das artes plásticas partir do Século XX. As minhas ensamblagens têm tudo a ver com a letra desta música devido aos materiais utilizados e contemporaneidade dos meus trabalhos.


BIENAL - Zeca Baleiro / Zé Ramalho
Desmaterializando a obra de arte do fim do milênioFaço um quadro com moléculas de hidrogênioFios de pentelho de um velho armênioCuspe de mosca, pão dormido, asa de barata tortaMeu conceito parece, à primeira vista,Um barrococó figurativo neo-expressionistaCom pitadas de arte nouveau pós-surrealistacalcado da revalorização da natureza mortaMinha mãe certa vez disse-me um dia,Vendo minha obra exposta na galeria,"Meu filho, isso é mais estranho que o cu da jiaE muito mais feio que um hipopótamo insone"Pra entender um trabalho tão modernoÉ preciso ler o segundo caderno,Calcular o produto bruto interno,Multiplicar pelo valor das contas de água, luz e telefone,Rodopiando na fúria do ciclone,Reinvento o céu e o infernoMinha mãe não entendeu o subtextoDa arte desmaterializada no presente contextoReciclando o lixo lá do cestoChego a um resultado estético bacanaCom a graça de Deus e BasquiatNova York, me espere que eu vou jáPicharei com dendê de vatapáUma psicodélica baianaMisturarei anáguas de viúvaCom tampinhas de pepsi e fanta uvaUm penico com água da última chuva,Ampolas de injeção de penicilinaDesmaterializando a matériaCom a arte pulsando na artériaBoto fogo no gelo da SibériaFaço até cair neve em Teresina Com o clarão do raio da silibrina Desintegro o poder da bactériaoCom o clarão do raio da silibrina Desintegro o poder da bactéria
NA SEQUÊNCIA DO MEU APRIMORAMENTO EM ARTES PLÁSTICAS CONTINUAREI FREQUENTANDO A EBA NESTE SEGUNDO SEMESTRE CURSANDO HISTÓRIA DA ARTE II E TEORIA DA PERCEPÇÃO VISUAL.

terça-feira, julho 22, 2008

MARCEL DUCHAMP NO MAM SP

Brasileiros terão a oportunidade de ver em São Paulo a maior mostra das obras de Marcel Duchamp realizada na América Latina. Quem for ou viver em São Paulo, não poderá perder a exposição "uma obra que não é uma obra de arte", de 15 de julho a 21 de setembro de 2008, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) www.mam.org.br

Incentivado por Aldo Tripodi, crítico de arte, iniciei minhas leituras sobre História da Arte, em 2004, depois que comecei a fazer minhas ensamblagens e colagens. Um dos artistas que chamou minha atenção foi Marcel Duchamp. Com o seu jeito irreverente e inteligente de ser deixou um legado muito grande para os artistas de vanguarda do Século XX em diante.

Historiadores, pesquisadores, críticos de arte, diversos artistas consideram que Duchamp e Picasso dividem o título de maior artista do século XX. Eu fico com Duchamp.

Francês, radicado em New York, pintor cubista, artista conceitual, introduziu nas artes o readymade, desconsertando as artes plásticas e o próprio espectador. Participou também dos movimentos dadaísta e surrealista.

Com sua intervenção, a arte saiu da retina para a mente, como ele mesmo dizia.

Em 2007, de New York fui a Phyl, como é conhecida carinhosamente a Filadélfia pelos americanos, apenas para visitar o Museu de Arte da cidade, no qual está o maior acervo das obras de Marcel Duchamp. Fiquei extasiado!

Para os amantes da arte e aqueles que não compram quadro combinando com o sofá da sala, esta exposição de Duchamp é imperdível.

Luciano Freitas

A OBRA D EMARCEL DUCHAMP

Marcel Duchamp é o maior artista plástico e um dos maiores artistas de todo o século XX. Está no nível do autor de “O Processo”, Franz Kafka (1883-1934), nascido em Praga, hoje capital da República Tcheca. Régis Bonvicino

Fonte: IG



O artista plástico Marcel Duchamp Duchamp (1887-1968) nasceu em Blainville-Crevon Seine-Maritime, que se localiza perto de Le Havre, ao norte de Paris, próxima da Bélgica e margeando o Canal da Mancha, o que a torna, como cidade da Haute-Normandie, “quase inglesa”, na linha de Londres e Brighton.

Como informa o poeta e ensaísta mexicano Octavio Paz (1914-1998), “Duchamp ganhou quantias irrisórias com seus quadros – a maioria os presenteou – e viveu sempre modestamente, sobretudo se se pensa nas fortunas que acumula hoje um pintor que mal goza de certa reputação”.

Paz aponta o espanhol Pablo Picasso (1881-1973) e Duchamp como os mais influentes artistas plásticos do século passado: ”O primeiro por suas obras, o segundo por uma obra que é a própria negação da moderna noção de obra”.

Paz fez essa afirmação em 1968, em seu livro “Marcel Duchamp ou o Castelo da Pureza” (no Brasil, pela Editora Perspectiva, 1977). Antes de discutir a obra de Duchamp “como negação da noção moderna de obra”, ofereço ao leitor a precisa definição do mexicano de ready-made – o mais conhecido procedimento artístico de Duchamp – “o ready-made é arma de dois gumes: se se transforma em obra de arte, malogra o gesto de profanação; se preserva a neutralidade, converte o gesto em obra. Nessa armadilha caíram, em sua maioria, os seguidores de Duchamp: não é fácil jogar com facas”.

Hoje, pode-se ter visão diversa da obra desse artista que transcendeu os movimentos dadaísta e surrealista e demais rótulos. Duchamp percebeu, já na primeira década do século passado, que a arte havia perdido seu sentido, enquanto representação figurativa da “realidade” e ou mesmo bidimensional, cubista dessa “realidade”, como a de Picasso – crítica, de certo modo, branda ao mundo contemporâneo; daí dizer-se que ele negava o “sistema da arte”, cultivado pelo pintor malaguenho, em gesto de agressão à burguesia.

À diferença de Picasso, Duchamp “pintava” com a cabeça e não com o olhar. Seu aguçadíssimo espírito crítico e sua inteligência, levaram-no a compreender que a Revolução Industrial (séculos XVIII, XIX e XX), a revolução da máquina e das massas, havia, na verdade, liquidado com qualquer possibilidade de arte, que sobreviveria – a la Picasso – num mercado sofisticado e para poucos – como mercadoria.

Duchamp, que começara cubista, ao contrário de Picasso, que, durante os seus vinte primeiros anos de carreira, foi um realista figurativo, convencional, decidiu trabalhar com o lixo dessa sociedade industrial – que trazia em si a sua própria destruição, como se vê hoje com o aquecimento global.

Não à toa – como assinalei em coluna anterior – Nicholas Stern conceitua o aquecimento global como o maior fracasso de mercado da história do homem, ou seja, o maior fracasso da Revolução Industrial.

O pensador belga-francês Claude Lévi-Strauss afirma que, no ato de consumo, de aquisição de qualquer bem, uma saia ou um carro, ainda persiste – atavicamente – o ato do homem primitivo de apanhar frutos das árvores, ou, em outros termos, o impulso aleatório de acumulação, inclusive, de capital. O ato de furto, de apropriação indébita.

Os ready-made de Duchamp constituem-se, ao mesmo tempo e paradoxalmente, nesse gesto de acumulação primitivo (inocente, no início da humanidade) e em violenta crítica à acumulação do capital, que, além de subjugar o homem, devasta o meio-ambiente e dizima o próprio homem.
Seus primeiros ready-mades foram “Roue de biclyclette” (1913) e “Fonte” (1917). O primeiro transforma uma roda de bicicleta, agora inútil, sem a bicicleta e sem beleza “convencional”, em “arte”: é o objeto inútil representando a si mesmo, nu e cru.

A chave de sua interpretação consiste no resgate dessa inutilidade para a arte, dura crítica em relação à sociedade utilitarista, e aos artistas que, apesar de magníficos como Picasso, seguiram pintando para uma arte que não mais dizia – digamos – nada, além de “reiterar-se” “mercadoria”. O segundo é um urinol de porcelana, no qual se esculpe toda idéia de escárnio , e, sobretudo, de sujeira.

A “Fonte” é assinada com o pseudônimo R. Mutt, que carrega em si também a palavra “mutation” (mutação) e a palavra mudo, de calado. Marcel Duchamp é assunto inesgotável e, também a exposição do MAM, em virtude de sua heróica extensão.

A mostra, no entanto, evidencia que esse Museu não tem infra-estrutura para receber um Duchamp: apesar de seus bilionários patrocinadores, não há informação didática, gratuita, suficiente e de qualidade para o público mais leigo e pobre.
Sinal de que a elite econômica do país se preocupa menos com a arte e mais com autopromoção, por meio justamente da “arte”. Mas, só de o MAM a ter montado já é um feito e tanto! É o “evento” do ano. Talvez, da década.

Ante Duchamp, o inesgotável, e ante tão contundente exposição, opto por assinalar a importância de seu filme “Anémic cinéma”, de 1926, realizado no estúdio do fotógrafo e pintor norte-americano Man Ray (1890-1967), que se traduz numa sucessão de planos fixos de dezenove discos giratórios em movimento; cada disco contém palavras, que, ao cabo, formam um poema, com trocadilhos e aliterações.

O poema é de autoria de Rrose Sélavy, outro pseudônimo de Duchamp – um anagrama de “Eros c’est la vie”: rose e eros. Duchamp, o humanista-cético, ilustrador de poemas do poeta francês Jules Laforgue (1960-1887) reaparece revolucionando igualmente a poesia, incorporando, nela, o cinema falado, a idéia de movimento e labirinto. Há muito do nonsense dos poetas ingleses Edward Lear (1812-1888) e Lewis Carrol (1832-1898) nos textos: “Esquivons les ecchymoses des esquimaux aux mots exquis”.
Esse filme de 1926, insuperável, contém tudo aquilo que se chamou trinta anos depois de “Poesia concreta”, letrista ou visual e que se pretendeu “vanguarda”. Para finalizar, reflito sobre “Bouche-évier” (em forma de pequena medalha de bronze, versão de 1967) ou “Boca-ralo”.

O trabalho é bastante representativo da crítica do autor de “Roue de bicliclette” ao mundo das manufaturas e à profanação – atenção – do homem, que não mais existe nos limites de seu corpo e vaza, sangra, invadido. E, ao mesmo tempo, é erótico-mórbido, ao fazer a analogia entre o ânus e a boca, gravados em medalha – relação que, portanto, revela-se justamente pela medalha em metal, estática, morta. Quando revi “Bouche-évier” não pensei no malogro da arte ou do ready-made como objeto de arte, como Paz corretamente observara, mas no malogro desse homem de hoje, deserotizado e siliconado, seios e lábios artificiais, como “burkas estéticas” – com a “industrialização” de tudo, da boca ao ânus e, sobretudo, do ânimo.

terça-feira, julho 08, 2008

O Passamento da Mulher de Roxo
Ensamblagem de Luciano Freitas publicada na Jungle Drums , Londres, Out 2006

CHACRINHA, A MULHER DE ROXO E CENAS DO COTIDIANO – UM RECORTE SOBRE ARTE CONCEITUAL E PERFORMANCE

Luciano Freitas,
Julho 2008

Chacrinha
Não seria Chacrinha um bom ícone para definir a performance brasileira levando em conta a liberdade que contagiava o popular apresentador e seu auditório? Vocês querem bacalhau? E jogava o bacalhau para a platéia, ou o pepino, ou o abacaxi, ou .......não importava.
É o autor de expressões que se popularizaram por todo o Brasil, como "Quem não se comunica, se trumbica!", "Eu vim para confundir e não para explicar", bordões como "Terezinhaaaaaa...."
O povo o amava e não se esquece do Velho Guerreiro "balançando a pança e comandando a massa" (Gilberto Gil - Aquele Abraço).
Total sinergia entre o palco e o auditório. Delírio!!!
Aliás, Maciunas, um dos fundadores do Fluxus ( grupo internacional de vanguarda dos movimentos de arte do Sec XX) declarou em 1965 “a tarefa do artista é demonstrar que qualquer coisa pode ser arte e que qualquer pessoa pode fazê-la”.







Chacrinha

A Mulher de Roxo

Não poderíamos também considerar a Mulher de Roxo como uma artista performática baiana que vivia basicamente entre a Praça Castro Alves e a Rua Chile, a exemplo do atual Jaime Fygura?





O Passamento da Mulher de Roxo
Ensamblagem de Luciano Freitas publicada na Jungle Drums , Londres, Out 2006




Jayme Figura


Breve histórico


A arte conceitual nada mais é do que a utilização da idéia como arte, independente desta idéia se transformar ou não em objeto artístico. Na arte conceitual, inúmeras formas de expressão artística podem ser utilizadas pelo artista para desenvolver sua idéia. As idéias, reflexões e pensamentos são mais importantes do que o objeto de arte em si. O artista usa apenas a linguagem visual para transmitir sua idéia, mensagem.

A arte performática foi um componente importante de muitos movimentos vanguardistas do século XX, a exemplo do futurismo, do dadaísmo, do surrealismo, dentre outros.

Ao pesquisarmos a história da arte, verificamos que as discussões sobre arte conceitual nos remetem de imediato a Marcel Duchamp e outros artistas e movimentos que continuaram a existir durante a primeira metade do Século XX. A arte conceitual teve como inspiração, principalmente os ready-mades de Marcel Duchamp, objetos retirados do cotidiano das pessoas e reapresentados como objetos artísticos, privilegiando a idéia, em detrimento do objeto, já que o mesmo poderia ser facilmente encontrado na sociedade.

Para artistas, historiadores e críticos de arte, professores e alunos de história das artes, a primeira referência à performance data de 1920, quando Marcel Duchamp, um dos principais artistas do Sec. XX, deixa-se fotografar travestido em Rrose Sélavy.


Marcel Duchamp


A partir de 1950/60 cabe destaque para os happenings envolvendo diversas atividades visuais e culturais. Jonh Cage, foi um dos precursores fazendo uma música tida como ready made, mesclando sons aleatórios, ruídos e até o silêncio. Nas suas performances envolvia a arte Rauschenberg, a poesia de Olsen, o teatro de David Tudor e a dança de Cunningham.


A experimentação e associação de teatro, dança, cinema, vídeo, informática e artes visuais continua sendo fundamental para o desenvolvimento da arte performática.

Os artistas performáticos seguem levantando questões importantes da atualidade, a exemplo do racismo, guerras, homofobia, aids, além de diversos tabus sociais e culturais. A performance mescla no seu conteúdo: política, estética, entretenimento, sátira, humor.

A performance continua sendo utilizada por artistas de todo o mundo, tendo grande popularidade pela sensação de liberdade que contagia os artistas e os espectadores.

Ninguém define melhor a arte conceitual e suas atividades como Allan Kaprow, artista plástico, ensamblagista americano, quando escreveu que o artista de hoje não tem mais que dizer: eu sou um pintor, ou poeta, ou dançarino. Ele é simplesmente um artista.

E é isto que realmente constatamos, a partir do século XX com a performance, hapennings, body art e demais manifestações utilizadas no campo das artes.

E como diria Chacrinha: "Eu vim para confundir e não para explicar”.

Contextualizando a frase de Chacrinha na área das artes plásticas/visuais, nada mais é que “arte saiu da retina do espectador para a mente”, como propôs Marcel Duchamp.

E assim seguirá.



REFERÊNCIAS


Amy Dempsey – Estilos, Escolas e Movimentos / Guia Enciclopédico da Arte Moderna
Cosacnaify, 2ª impressão, 2005

Paul Wood – Arte Conceitual
Cosacnaify, 2ª impressão, 2005

Eletrônicas

www.bacalhau.com.br/chacrinha

montemor-loures.blogspot.com

www.nodo50.org/lafelguera/Fluxus.
Tem todo o meu apoio. Isso não é Lei, é Sacanagem. Os guardas aumentaram a cobrança de propina de uma cervejinha para quatro engradados e olha que é barato ou vai querer pagar 960 barão. Só queria saber quem foi o filho-duma-égua que apresentou essa "Lei". No mínimo não tem mãe ou não gosta nem um pouquinho dela.Pô! Deixava como estava e cobrava mais eficiência da polícia no controle, mas colocar zero mil, zerocentos e zerenta e zero por cento de álcool no sangue isso é coisa pra pingüim que só bebe vodca congelada na Antártida (Que pena que não é na Antártica da Juliana BOA Paes).Mata o fio-duma-égua, mata!Um abração.
Paulo Aguiar

segunda-feira, julho 07, 2008

EBA/UFBA SEMESTRE 2008.1

Como é do conhecimento de todos aqueles que têm acompanhado o meu envolvimento com as artes plásticas, este ano decidi me dedicar aos estudos, voltando aos bancos da UFBA.

Com matrícula especial frenquentei o 1º semestre da EBA cursando as disciplinas: História da arte brasileira, História da arte I e História da arte contemporânea.

Fui aprovado em todas três conforme minhas expectativas e preferências.

Vale registrar também o salutar e proveitoso convívio com professores e colegas em sala de aula e nos espaços da EBA, ampliando meu net work na área.

Para o semestre 2008.2 solicitei matrícula em História da arte II e Teoria da percepção visual.

O artista cresce!
DESA-BAFO


Inicialmente, o meu blog era para tratar de assuntos pertinentes a artes plásticas e o meu envolvimento com o mercado da arte enquanto ensamblagista.
Porém, resolvi abrir uma exceção para comentar sobre a abusada lei seca, ora em vigor no país.
Ai vai o meu desa-bafo.

O Brasil, país tropical, é abençoado com 7.367 mil quilômetros de costa litorânea, uma das maiores do mundo.
Além disso, este imenso país também é abençoado, por enquanto vale frisar, pela ausência de catástrofes naturais como vulcões, terremotos e furacões. Mas, não faltam catástrofes humanas. Mensalão, pizzaiolos, lei seca ....

De bom, temos ainda, escolas de samba, trio elétrico, mulatas, parada gay, futebol, Amazônia, bundas, Daspu ...... e muitos outros atrativos.
A LEI SECA NÃO COMBINA COM O BRASIL E NEM COM A MAIORIA DOS SEUS ATRATIVOS, ÍCONES DO DESEJO E COBIÇA INTERNACIONAL.

Portanto, cabe perguntar, a lei seca é de interesse de quem? Das indústrias produtoras de bafômetros? Dos cofres públicos? Registre-se também que os “fardados” brasileiros não inspiram credibilidade. Basta ver/ler o que anda acontecendo pelo país, sobretudo no Rio.

Não esquecer o baque significativo na receita do setor de A&B, podendo até gerar mais desemprego. Convém destacar que o setor A&B movimenta um comercio informal muito grande, além de mascarar o desemprego nas grandes cidades. O que será dos ambulantes que vendem cerveja em isopor? Sem dúvida, mais miséria e desempregados nas zonas urbanas.

E como ficarão os bares e barraqueiros das praias, sobretudo no Nordeste? Além do que o caranguejo vai sentir falta da cerveja! É justo acabar com este casamento?
Na Bahia, todos os santos e orixás já estão em polvorosa! Perguntam-se: como e quem vai nos festejar agora? Cadê a loura, a suada, a redonda, a branquinha, o capeta?
E o povo dos pampas, tchê? Só chimarrão com pica-nha e lingüiça!
Na parada gay, as bichas estão condenadas a tomar água gay-sificada. E como ficarão os straights que só se soltam depois de muitas talagadas? Afinal, nem todo homem é um trans-fenômeno.
No Nordeste, Santo Antonio, São João e São Pedro já decidiram enviar espadas para os legisladores, articuladores e defensores da lei seca, prometendo também queimá-los na fogueira do inferno.
E, no Natal será que já decidiram a dose de cachaça que o peru tem que beber antes de ser morto? Caso seja uma dose bem fraquinha, corre o risco, do peru ressuscitar em plena ceia natalina, assustando as criancinhas, os cardiopatas e, até mesmo, Papai Noel!!!
Carnaval? Nem pensar! Será impossível “correr na lambretinha” e, muito menos, “ir atrás do trio elétrico”.

Diante de tudo isto é melhor distribuir carne seca para a população carente. O POVO PRECISA SER FELIZ COM BARRIGA CHEIA.

Inspirado no bafômetro seria interessante que os centros de tecnologia e excelência deste país desenvolvessem o “afanômetro” para identificação e punição daqueles que afanam o Brasil. Este aparelho sim teria a aprovação de 100% do povo que passaria a se ufanar de ser brasileiro.

CABE FAZER UM “CERVEJAÇO” CONTRA A LEI SECA. TIM TIM.
Luciano Freitas, 06/07/2008




segunda-feira, maio 12, 2008

Trash Table

Exposta em 2006 na Oder Gallery em berlim. Considerada pela curadoria como obra dadaista devido a sua iconoclastia e estética.






quinta-feira, maio 08, 2008

Comentário sobre o trabalho referente aos Manifestos

A titular da disciplina História da Arte Contemprânea, Alejandra Muñoz Hernandez, teceu as seguintes considerações sobre o trabalho comparativo que fiz sobre os manifestos de alguns movimentos artísticos, o qual foi postado ontem. Neste trabalho obtive nota 10.

"Muito boa estratégia de reflexão;
todo o trabalho mostra uam certa lógica inversa:

1. começa por um exemplo visual no qual o fragmento é o elemento principal que antecipa a estrutura da análise: teu texto é uma composição de fragmentos a partir dos textos dos manifestos!

2. segue com uma análise comparativa: a tábua da imagem anterior que serve de suporte aos manifestos!

3. aborda cada fragmento de modo parecido, mas se prestarmos atenção, cada manifesto é diferente....como os pedacinhos de tecido bordado da trash table!

4. A conclusão profundamente negativa reforça um tom dominante em cada pedacinho anterior: nós somos pobres e moramos longe é a mancha branca no extremo inferior do tecido da obra?

5. tua lógica inversa até me fez trocar a caneta vermelha pela azul! Parabéns!

quarta-feira, maio 07, 2008

Manisfestos

Transcrevo o trabalho que efetuei referente a análise comparativa de 04 manifestos solicitado na disciplina história da arte contemporânea, ministrada pela Porf. Alejandra Hernandez.

UFBA/EBA
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ARTE CONTEMPORÂNEA

TRABALHO 02/08 – COMPARAÇÃO DOS MANIFESTOS FUTURISTA / DADAÍSTA / SURREALISTA / ANTROPOFÁGICO


APRESENTAÇÃO

Num caldeirão industrial, foram colocados Marx, Freud, Dali, Macunaíma, Tristan Tzara, Boccioni, Duchamp, Breton.... Batido por 02 minutos. Em seguida, foram adicionadas fotografias, revolução industrial, guerras e entre guerras, manifestos, delírios, fantasias, maluquices, surtos diversos, sonhos.... Triturou-se tudo por mais 05 minutos. O resultado foi um grande GRITO DE ALERTA ou MANIFESTO!
Futurismo, dadaísmo, surrealismo, antropofagismo. Que caldo!!!!
Este caldo foi degustado no Voltaire ou no Vesúvio. It doesn t make diference. Or sense?
Êparrei , meu pai!!!!


ANÁLISE COMPARATIVA
Século XX, mudanças significativas. Tecnológicas, sociais, políticas e econômicas. Guerras. Ismos mis. Freud, Marx, outros.
A arte absorve ou é absorvida por este turbilhão de acontecimentos. Os diversos movimentos da arte estão engajados ou são frutos destas transformações.
Todos declararam sua revolta, sua indisciplina e sua coragem, contra tudo e todos. Um basta ao status quo vigente! Novas ordens foram estabelecidas para as artes!

Observa-se que todos os movimentos, considerados de vanguarda do séc. XX, tiveram um papel revolucionário nas artes a partir de reflexões do cenário social e político das épocas que lhes concernem.

Futurismo, dadaísmo, surrealismo na Europa e antropofagismo no Brasil buscavam novas perspectivas para a arte como ferramenta de transformação da sociedade. Um encontro incessante do homem x vida.


Todos estes movimentos buscavam um entrosamento das artes plásticas com a literatura e demais formas de expressão cultural. Todos levavam em consideração a melhoria da qualidade de vida do homem, da sociedade.

Sobretudo, os movimentos europeus tiveram grande influência nos movimentos de arte subsequentes.



FUTURISMO


Movimento iniciado em 1909, em Milão, pelo poeta Marinetti: “É a partir da Itália que fundamos o futurismo ....queremos livrar este país da gangrena de professores, antiquários ..... “

Questionava Paris como sendo o centro mais importante de todos os movimentos da arte.

Integrado por artistas jovens que desejavam uma arte violentamente revolucionária e rechaçavam o falso futurismo dos sessesionistas, dos independentes e dos novos acadêmicos de qualquer país., teve uma sinergia com diversos segmentos políticos e culturais, haja vista a grande quantidade de manifestos lançados no bojo do futurismo:

- 1909 – 1º manifesto lançado por Marinetti
- 1910 – manifestos dos pintores futuristas e pintura futurista/manifesto técnico
- 1912 – manifesto futurista da escultura
- 1213 – manifesto a arte dos barulhos
- 1915 – manifesto reconstrução futurista do universo
- ???? – Manifesto das mulheres futuristas
.
O futurismo, extremamente autoritário, visava à destruição pelo mito da máquina. Em alguns momentos foi comparado ao cubismo, porém sua pintura estava mais próxima da Alemanha (expressionismo).

Como os demais movimentos, pressupunha a pintura com características do verso livre da poesia e a polifonia da música.

Totalmente integrado com outras manifestações culturais, o futurismo levava em conta a forma e a cor. No seu âmbito foi filmado “Pérfido incanto”.

Para os futuristas a arte deveria corresponder às necessidades intelectuais da época.

Um movimento que teve vida curta, mas que influenciou a vanguarda internacional, sobretudo na Rússia, Inglaterra e Estados Unidos.




DADAÍSMO


O movimento dadá nasceu em Zurique, em 1916.A palavra dadá foi encontrada em um dicionário e significa cavalo de pau, em francês.

O dadaísmo é considerado um fenômeno internacional e multidisciplinar. Englobava outras manifestações culturais: literatura, teatro, poesia, jornalismo. A influência do dada é considerada fundamental e duradoura para as artes e, a sociedade em geral.

O dadaísmo era sinônimo de anarquismo, possuindo estética e iconoclastia próprias. O dadaísmo visava a destruição pelo ridículo. Desafiava o status quo vigente através da sátira, ironia, caçoadas e trocadilhos.

No seu manifesto, o dadaísmo pressupunha um comunismo radical. No seu bojo, tinha como palavras de ordem: abaixo a arte, a arte morreu, abaixo o intelectualismo burguês. Preconizava a arte- máquina

O conceito dadaísta de tirar o objeto do seu meio e dar aos mesmos um status de arte modificou radicalmente as artes visuais. Os readymade de Duchamp. Outro que transformou os detritos da civilização em arte foi Schwitters, introduzindo o merz (arte junk, assmblage e arte povera).

O mais importante legado do dadaísmo foram as atitudes de irreverência, liberdade e experimentação. A afirmação de que tudo poderia ser considerado arte e a apresentação da arte como idéia, modificaram definitivamente a trajetória da arte.

O dadaísmo buscava a novíssima arte (abstrata) e a exclusão do conceito de propriedade na arte (expressionismo).



SURREALISMO


O movimento surrealista aparece em 1924 tendo Breton como um dos seus principais mentores. No seu manifesto, Breton, traduz o surrealismo como “ o pensamento que é expresso na ausência de qualquer controle exercido pela razão e alheio a todas as considerações morais e estéticas.”


O manifesto surrealista baseava-se, sobretudo no sonho / pensamento / associação / problemas da vida. Preconizava uma pintura com fantasia. O surrealismo visava a destruição pela negação da razão.

O surrealismo é um movimento organizado com terias doutrinárias, ao contrário do dada (caos, espontaneidade) do qual é egresso, Tem também grande influência da psicanálise.

A pintura surrealista tinha um significado emancipador no sentido sensual, emocional, individual, político e social. Desejo x indivíduo.

O surrealismo explodiu na década de 30 com exposições em diversas cidades européias e Nova York. Tornou-se um movimento mundial com grupos em diversas partes do mundo. Os conceitos e técnicas surrealistas imprimiram sua marca em alguns movimentos subsequentes.

O surrealismo formou grandes ícones dos movimentos de vanguarda do séc. XX: Dali, Miro, dentre muitos outros ...


ANTROPOFAGISMO

Tupy or not tupy, that is the question.
O Manifesto Antropófago foi escrito por Oswald de Andrade em 1928. Sua publicação foi um momento crucial da literatura e da cultura brasileiras. Para Oswald de Andrade, a renovação da arte brasileira nasceria da retomada dos valores indígenas. O Manifesto Antropófago", foi sua resposta às questões postas pela Semana de Arte Moderna (1922).
A antropofagia preconizava que o europeu deveria ser devorado.
O manifesto antropofágico teve um caráter “brasileirinho demais”. Derivou de questões de identidade nacional, xenofobia.



CONCLUSÃO

Todos os movimentos e seus manifestos tiveram um papel revolucionário nas artes a partir de reflexões do cenário social, econômico e político das suas épocas.

Os movimentos de vanguarda que aconteceram na Europa no século passado reverberaram para além do continente europeu. Sobretudo, o surrealismo e o dadaísmo, que ainda têm grande influência na arte e artistas contemporâneos.

Tupy or not tupy! Definitivamente não. O antoprofagismo partiu de uma premissa localizada e equivocada. Brasil e seus índios. O manifesto tupiniquim não teve ressonância, até porque a arte e suas manifestações se tornaram globalizadas.

Nós somos pobres e moramos longe.




BIBLIOGRAFIA


Manifestos de cada um dos movimentos

Subirats Eduardo - A Flor e o Cristal,
Editora Nobel, 1988

Chipp, H B - Teorias da Arte Moderna
2ª edição sdp Martins Fontes, 1996

Google (internet)

Mendonça Telles , Gilberto – Vanguarda Européia e Modernismo Brasileiro
Petrópolis, Vozes 1977

Dempsey, amy – Guia Enciclopédico da Arte Moderna
Cosacnaify, 2003

quinta-feira, março 06, 2008

NOVA GALERIA/NEW GALLERY

NOVA GALERIA / NEW GALLERY

Nesta galeria apresento algumas ensamblagens construídas de 2006 para cá, com grande influência da iconografia da Arte Pop, das características da Arte Conceitual, além da iconoclastia e estética do Dadaismo e do Ready-made. Algumas já expostas no brasil e no exterior.

Estas ensamblagens possuem as caracteristicas dos movimentos de vanguarda da arte do século xx, sobretudo porque não se restringem ao ambiente plano da tela, nem na escultura tradicional, misturando diversas formas e diferentes materiais, artísticos ou não.

VISITE O SITE, CLIQUE EM GALERIA/VOVA GALERIA. COLOQUE SUAS CONSIDERAÇÕES NO BLOG.
LUCIANO FREITAS
WWW.ENSAMBLARTES.COM

In this new gallery i present many assemblages made from 2006 up till now.They have a great influence of the pop art, characteristics of conceptual art, as well as dadaism (iconoclastic and aesthetics) and ready made. Some of them have been exhibited in brazil and abroad.

These assemblages have the characteristics of XX century art movements since they are not concerned to the conventional painting on canvas not even the traditional sculptures. They are a mix of many shapes, dimensions and materials, artistics or not.

VISIT MY SITE. CLICK IN GALLERY, THEN NEW GALLERY. PUT YOUR COMMENTS IN MY BLOG.

LUCIANO FREITAS WWW.ENSAMBLARTES.COM

BELAS ARTES /UFBA

Neste semestre cursarei 03 matérias da grade de Belas Artes. História da Arte I, História da Arte Brasileira e História da Arte Contemporânea. Desta forma início a minha formação formal em Belas Artes, aprofundando/sistematizando os conhecimentos adquiridos desde que comecei a fazer ensamblagens/colagens em 2004. Vamos em frente com garra e determinação.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Oficina de Arte

Interessado em aprofundar meus conhecimentos de História da Arte estou partcipando de uma Oficina de Arte Contemporânea no MAM/Bahia com a professora Alejandra Muñoz da Escola de Belas Artes/UFBA.

Ano passado também no MAM participei de uma outra oficina sobre Hibridação da Arte Contemporânea com a instrutora Priscila Lolata.